quarta-feira, 30 de junho de 2010

Piracicaba com os Viageiros

Motos abastecidas, domingão ensolarado e um belo almoço às margens do Rio Piracicaba! Assim foi mais um passeio do Viageiros Moto Turismo e Amigos.
Confira o vídeo.


quarta-feira, 2 de junho de 2010

Amigos são Estradas




Certos amigos são indispensáveis, simples como aquela estradinha de terra no interior, onde do alto da colina podemos avistá-la inteirinha, sabemos onde podemos ir e onde podemos chegar, são transparentes e confiáveis.

Outros, acabaram de chegar, como estradas que só conhecemos pelo guia, e vamos nos aventurando sem saber muito bem seus limites, é um caminho desconhecido, mas que sempre vale a pena trilhar.

Tem amigos que lembram aquelas estradas vicinais, que pouco usamos, pouco vemos, mas sabemos que quando precisarmos, ela estará lá, poderemos passar e cortar caminho, mesmo distante, estão sempre em nossa memória.

Por certo, também existem amigos que infelizmente, lembram aquelas estradas maravilhosas, com pistas largas e asfalto sempre novo, mas que enganam o motorista, pois são cheias de curvas perigosas, e quando você menos espera... é traído pela confiança excessiva.

E existem amigos que são como aquelas estradas que desapareceram, não existem mais, mas que sempre ligam a nossa emoção até a saudade, saudade de uma paisagem, um pedaço daquela estrada, que deixou marcas profundas em nosso coração.

Foram, mas ficaram impregnados em nossa alma. E na viagem da vida, que pode ser longa ou curta amigos são mais do que estradas, são placas que indicam a direção, e naqueles momentos em que mais precisamos, por vezes são o nosso próprio chão.

(texto encontrado na internet - autor desconhecido)

terça-feira, 1 de junho de 2010

http://www.viageiros.org/


Campos do Jordão 17/05/10 - Viageiros MT, Viru’s MC, Road Wings MG, Irmandade Motoscustom e Amigos



























De certa forma, apesar de já conhecermos a Cidade, esse passeio nos marcou duplamente, pois, era nosso tão esperado retorno às estradas, após o nascimento da Isabella, bem como, nosso primeiro passeio devidamente coletados pelo Viageiros MT.



Pois bem, iniciamos relatando que no domingo, apesar do frio chegamos ao PE no horário combinado. Após o Briefing, apesar do sol ter vindo nos acompanhar, saímos um pouco atrasados para variar (risos), só que desta vez foi por um bom motivo, eis que estávamos a espera do Rina, que aniversariou no dia anterior ao passeio (Sábado), e a festa deve ter sido boa, por isso o perdoamos (risos). ;)


Assim, no momento da partida fui escalado para liderar o comboio, e confesso que até então não me simpatizava muito com esse nobre ofício, mas, como eu era um dos que bem conhecia o caminho, não pude rejeitar tal desafio. O “Anjo” da vez foi o Insigne Américo (Viru’s MC), irmão estradeiro que também cumpriu seu papel com eficiência, companheirismo e competência, prontamente auxiliado pelo Adauto, outro motociclista valoroso, que dispensa maiores apresentações. Em verdade, todos os participantes do comboio fizeram a lição de casa com esplendor, pois, foram ótimos companheiros de viagem.



Nosso deslocamento do PE00 ao PE01 ocorreu de forma tranqüila e dentro do esperado, pois, num comboio formado por máquinas de 250cc a 750cc e numa boa rodovia com velocidade máxima permitida de 120 km/h como é a Ayrton Senna e a Carvalho Pinto, adotamos a velocidade cruzeiro de 100 a 110 kms/h, conforme os trechos permitiam, sempre observando a segurança máxima no deslocamento do grupo.




Verdade seja dita, nunca pensei que ser líder de comboio fosse uma tarefa tão difícil e complexa, pois, temos de nos preocupar com a nossa pilotagem e possibilitar uma boa pilotagem para os demais. Também notei que a tomada de decisões, especialmente do líder e do anjo deve ser rápida, eficiente e sem falhas, pois, um erro, por mais simples que seja pode comprometer a segurança e a integridade dos motociclistas participantes do passeio. Em suma, basta pensar no grupo em primeiro lugar, que a coisa flui conforme o esperado. E assim, fizemos.




Nesse comboio, me lembro que num determinado momento tivemos a participação de um motociclista desconhecido, que por algumas vezes chegou a nos atrapalhar um pouco na estrada. Acho que ele estava “perdido”, ou era um “CPI nato sem trupe”, ou ainda, estava tão entusiasmado por nos ver passar que nem se deu conta do quê estava fazendo ali (risos). Mas tudo ficou resolvido depois que paramos no PE do Frango Assado e ele seguiu em frente, para, talvez, atrapalhar outro grupo (risos).







Nesta primeira parada, abastecemos, conversamos um pouco, demos muitas risadas, realizamos um novo e rápido briefing, e finalmente, nos reagrupamos para seguir viagem. No exato momento de nossa partida, fomos agradavelmente surpreendidos com a chegada da Silvinha (Road Wings), sua amiga Fernanda com o namorado (Motoscustom), e assim, mais três motos nos acompanharam nesse belo passeio.



Comboio novamente na estrada, alteramos a formação para possibilitar maior segurança e conforto aos nossos visitantes, que já conheciam a nossa filosofia motociclística, onde a “Amizade não se mede em Cilindradas”.



Desse modo, a amiga Fernanda e sua impávida “trudinha” passou a seguir logo atrás de mim, e a velocidade cruzeiro foi reduzida para 90 kms/h, a fim de permitir que todos aproveitassem e curtissem as estradas e o passeio em total segurança e sintonia.






















Nosso destemido e vibrante comboio mandou bem em todo o trajeto percorrido na Rodovia, mas, especialmente na serra, quase na chegada ao nosso destino, ver aquela fila indiana de motos entrando e saindo das curvas em perfeita sintonia, como se fosse uma serpente, sem pressa, passeando no asfalto, me deixou extremamente feliz e vibrante, por ter a honra e a oportunidade de estar ali, andando de moto e curtindo as estradas com a patroa e os amigos. Quer coisa melhor? Obrigado meu Deus, muito obrigado! Pena, dessa vez, não termos tirado uma foto do comboio para ilustrar a passagem que agora descrevo.
























Por outro lado, ao chegarmos em Campos, fomos recebidos pelos Amigos Viageiros e logo que nos aproximamos do portal da cidade, me lembro de ter avistado um belo e espontâneo sorriso do Viageiro Zuffo, e em seguida, a feliz e não menos sorridente saudação do Viageiro Munhoz e dos demais amigos que ali nos aguardavam. Então, paramos para registrar algumas fotos, depois seguimos para um aconchegante barzinho, e na seqüência fomos almoçar no conhecido Restaurante Bigorna.














Logo após a nossa confraternização e o almoço, nos despedimos de alguns amigos que precisaram ir embora mais cedo, por estarem mais distantes de seus lares do que nós (interior SP). Por outro lado, o simpático casal Junior e Bia que vieram do Rio de Janeiro, estavam de carro e nos acompanharam num breve passeio pelos pontos turístico da Cidade.

































Devido ao adiantar da hora, primeiro fomos até a Ducha de Prata, cujo local de grande comércio, possui lagos e cachoeiras artificiais para a alegria dos turistas. Ali fizemos algumas compras e tiramos belas fotos.



























Em seguida, fomos para o Pico do Itapeva, outro lugar magnífico situado logo depois da divisa entre Campos dos Jordão e Pindamonhangaba, sem falar que para chegarmos até lá, percorremos cerca de 12 quilômetros de belas estradas bucólicas muito bem pavimentadas e com um visual que todo motociclista espera encontrar, onde podemos avistar pelo caminho, suntuosos hotéis e residências que dão um charme a mais naquele lindo cenário campestre.


































































Depois desse passeio retornamos ao centro da cidade, abastecemos as motocas e voltamos às estradas, sob uma temperatura de pouco mais de 13 graus, só que agora as Rodovias estavam bem mais movimentadas, por conta do retorno dos Turistas, que como nós, aproveitaram o dia passeando em Campos do Jordão.






Ao entardecer, descemos a Serra retornando para casa e acabamos enfrentando um breve congestionamento, onde pude novamente exercitar meu autocontrole e senso de equipe, pois, numa viagem solo, ao invés de andar atrás dos carros, já teria prosseguido, mesmo que em baixa velocidade pelas frestas da Rodovia, entretanto, optei pelo bom senso e mais uma vez a segurança falou mais alto. Assim, decidi conduzir o grupo a se manter atrás dos carros, devido ao grande movimento de automóveis na pista contrária. Naquele momento, notei que não seria seguro prosseguir em fila única ultrapassando os carros. Pouco tempo depois, o trânsito se dissipou e voltamos à velocidade cruzeiro de origem, quer seja, 90 kms/h até a primeira parada programada (Frango Assado).



Ao chegarmos no primeiro PE, agora um pouco mais cansados, conversamos brevemente, lanchamos, abastecemos as motos novamente, tiramos as últimas fotos, nos despedimos antecipadamente e acertamos alguns detalhes sobre a saída de cada um da formação, pois não pararíamos mais pelo caminho, exceto se fosse extremamente necessário.



E assim ocorreu. Notei que o grupo apesar de cansado estava feliz, além de entrosado, coeso e responsável, pois, mesmo após ter anoitecido, quando realizamos o briefing derradeiro, sugeri a divisão do comboio em três comboios menores, mas, por unanimidade, restou decidido que manteríamos a mesma formação e velocidade, até a entrada da Capital.



Finalmente, ao chegarmos na Marginal Tietê, e certo de que o nosso passeio estava terminando, fiz uma rápida prece agradecendo a Deus pelo ótimo dia com os amigos, e pedi ainda que ele conduzisse cada um de nós em segurança até os nossos lares.


Desse modo, fui o primeiro a deixar o virtuoso comboio, sinalizei ao grupo com os meus agradecimentos de estilo, subi a ponte Aricanduva, acessei a antiga Avenida Tiquatira e depois de alguns minutos cheguei em casa, desligando o motor da minha D.O.G. de Prata Viageira exatamente às 20:35 hs., anotando desde logo, a quilometragem percorrida neste dia, para posteriores relatórios de bordo.



Realmente, eu e a patroa estávamos cansados, e com muitas saudades da família, mas, chegamos bem, felizes e renovados para mais uma longa semana de trabalho.



Por isso amigos e companheiros de estradas, agradeço à todos pelo consideração, compreensão, companhia e pelas lições que novamente, juntos vivenciamos. Aproveito para me desculpar se alguma coisa não saiu conforme o esperado, mas, saibam que tudo o que fiz neste dia, desde a participação no passeio até a condução do comboio, foi com muita dedicação e apreço, e, saibam que eu, certamente faria tudo outra vez.


Desnecessário citar o nome de todos os participantes, pois, nesta data se tornaram testemunhas da história. Desejo aos demais amigos que, por alguma razão não puderam nos acompanhar, que em breve, possamos estar juntos novamente.



E como dizia um Pensador e Religioso Dominicano, “Três elementos são capazes de fazer feliz uma pessoa: Deus, um Amigo e um Livro”. (Lacordaire)



Então, SOU FELIZ!!

A moto e o caminhão de lixo


Um dia rodava de moto numa Rua de Moema com um amigo, estávamos rodando na faixa certa quando de repente um carro azul saiu do estacionamento na nossa frente, quase batendo na BMW do meu amigo.

Carlos, o meu amigo, experiente motociclista freou, deslizou e escapou do carro por um triz!Meu instinto foi perseguir o motorista irresponsável e lhe dizer poucas e boas. Meu amigo apenas sacudiu a cabeça e acenou para o cara no trânsito parado pouco adiante.

E eu quero dizer que ele o fez amigavelmente.Assim que paramos pouco a frente eu perguntei: 'Porque você fez isto? Este cara quase arruína sua motocicleta e nos manda para o hospital!'Foi quando Carlos me ensinou o que eu agora chamo 'A Lei do Caminhão de Lixo".Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo. Andam por ai carregadas de lixo, cheias de frustrações, cheias de raiva, e de desapontamento.

À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente. Não tome isso pessoalmente.Apenas sorria, acene, deseje-lhes bem, e vá em frente. Não pegue o lixo delas e espalhe sobre outras pessoas no trabalho, em casa, ou nas ruas.O princípio disso é que pessoas bem sucedidas não deixam os seus caminhões de lixo estragar o seu dia. A vida é muito curta para levantar cedo de manhã com remorso.

Ame as pessoas que te tratam bem. Ore pelas que não o fazem.A vida é dez por cento o que você faz dela e noventa por cento a maneira como você a recebe!Tenha um bom dia, livre-se de lixo!

Fonte: http://www.rockriders.com.br/ Autor: Otavio – “Gugu” - 66 anos, motociclista há 51 anos. Administrador de Empresas e Empresário no setor da Construção Civil.